8 de janeiro, o dia sem fim
"Dê poder a um homem e verá quem ele realmente é." A frase do filósofo italiano Nicolau Maquiavel (1469-1527) parece ter sido feita sob medida para alguns líderes (ou pseudolíderes) da atualidade. Eleitos pela democracia representativa, muitos deles governam para o próprio ego e representam mais suas ambições de poder do que a população. Por vezes, adquirem comportamento de déspotas: ignoram as leis e a Constituição, que prometeram honrar e respeitar ao serem empossados.
Agarrados a uma base radical e extremista, com a qual criaram uma relação simbiótica, pregam a perpetuação no poder e fomentam ódio, cizânia, divisão e ressentimento. Não suportam ser contestados por terceiros e muito menos pelas urnas. Tanto que, mesmo depois de derrotados, instigam o séquito mais reacionário a contestar a derrota. Os mesmos seguidores, que não se furtam em tripudiar sobre a morte de uma artista apenas porque ela simpatizava com uma corrente político-ideológica antagônica.
O poder transparece o que há de melhor e o que há de pior no ser humano, a depender de sua índole. Alguns líderes se apossam de símbolos da pátria........





















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