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"Ainda Estou Aqui": um grito contra a ditadura no palco do Oscar

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25.01.2025

O Brasil vive um clima de Copa do Mundo. E não é à toa: presenciamos, sim, um momento histórico. A indicação de Ainda estou aqui em três categorias do Oscar — melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz para Fernanda Torres — é mais um belo capítulo do cinema nacional, relegado a um segundo plano em muitos dos nossos governos.

A conquista de Ainda estou aqui — ou I'm still here, em inglês — é mais do que artística. É a oportunidade de mostrar ao mundo, na maior celebração da sétima arte em todo o globo, uma parte dolorosa da nossa história: os anos de chumbo entre 1964 e 1985. Um período que precisa ser sempre lembrado, contado e recontado aos nossos descendentes para que nunca mais volte a ocorrer.

Ao expor os abusos cometidos durante a ditadura, sem ser explícito politicamente, Ainda estou aqui nos convida a valorizar os avanços democráticos conquistados com tanto........

© Correio Braziliense