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Só envelhece quem está vivo

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19.04.2025

Perto de completar 14 anos e sobrevivente de uma hérnia de disco que o deixou temporariamente paraplégico, meu cachorro salsicha diminuiu consideravelmente o ritmo. Sabiamente, não tenta dar passos maiores que suas curtas perninhas. Passeia meio desajeitado, o rabinho balançando totalmente fora de ritmo. Há pouco mais de um mês, trocamos a guia tradicional por um arnês, que me permite conduzi-lo sem que ele se desequilibre, como vinha acontecendo com frequência.

São os desafios da idade avançada — infelizmente, para um cão, 14 anos é bastante coisa. Porém, apesar das limitações, Bento tem uma vida de qualidade. Ama comer e segue uma alimentação natural balanceada, prescrita pela veterinária e preparada por mim. Faz fisioterapia e acupuntura. Tem livre acesso a qualquer parte da casa, o que inclui minha cama, onde tira longas sonecas. Gosta de cheirar arbustos e postes para recolher informações dos pets que passaram por ali e, se parece cansado no passeio, ganha colo na volta. E, o mais........

© Correio Braziliense