Caio, Santa e as alegrias do esporte
Poucas emoções são tão genuínas quanto aquelas proporcionadas pelo esporte. Quando celebramos a vitória de um atleta, vibramos com ele e por ele. Por todo o seu esforço, que normalmente é longo e continuado. Pela resiliência de uma vida, lutando por patrocínio, por melhores condições de treino, pela necessidade de ultrapassar seus próprios limites. Sobretudo, por não desistir diante de lesões, derrotas e outras adversidades. Atletas são, em si, provas de resistência. E isso se transfere para nós.
Caio Bonfim, o nosso atleta de ouro do atletismo, conquistou o pódio mais alto nos 20km de marcha atlética no Mundial de Atletismo de Tóquio, no Japão, na última sexta-feira. Antes, já havia ficado com a prata nos 35km. E, no ano passado, chegou na segunda colocação dos Jogos Olímpicos de Paris. Não é pouca coisa, amigos.
A vitória de Caio não é só dele. É dos pais, que o treinaram, e de toda a família, que o apoia. É de Sobradinho, onde vive e treina. É de Brasília e do Brasil. É do esporte. Sinto uma alegria enorme em acompanhar sua trajetória durante tantos anos pelas páginas do Correio.
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