A justiça é implacável com aqueles que antes se julgavam vencedores
Nós, brasileiros, sentimos um alívio quase físico com a prisão de Bolsonaro. Depois de anos convivendo com um político medíocre, que destilou ódio sobre praticamente todas as esferas da sociedade brasileira, violando sem pudor o espírito do Código Penal, é impossível não respirar um pouco melhor.
Meu primeiro contato direto com essa figura política execrável foi na votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016. Entre tantos votos patéticos naquele dia, o que mais me chocou e que nunca esqueci foram as palavras dedicadas “à memória do coronel Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff ”, um torturador elogiado em rede nacional por um deputado. Chorei de ódio. Aquilo, por si só, já dizia tudo: o Brasil iria enfrentar anos tenebrosos pela frente.
A partir daí, Bolsonaro virou presença constante nos meios de comunicação, com participações grotescas em programas de auditório, onde despejava “opiniões” tão rasas quanto violentas. O que parecia um personagem folclórico e irrelevante acabou se transformando em candidato competitivo, até ocupar o cargo de presidente da República, embalado por uma mistura tóxica de ódio, fake news, Lava Jato e a........





















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