Chavismo ganha fôlego um ano depois de fraude eleitoral
Historiadora e jornalista especializada em América Latina, foi correspondente da Folha em Londres e em Buenos Aires, onde vive
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Na segunda-feira (28) completa-se um ano da eleição presidencial venezuelana de 2024, considerada fraudulenta por observadores internacionais e rejeitada por diversos países, entre eles os EUA. A votação, que simbolizou mais uma derrota para os que lutam pela volta da democracia ao país, consagrou mais uma vitória forjada de Nicolás Maduro e selou o fracasso da coalizão opositora unificada em torno de María Corina Machado.
Desde então, a perseguição aos dissidentes se intensificou. Centenas de apoiadores e dezenas de integrantes do partido de Machado foram presos ou fugiram do país. O suposto candidato vencedor, Edmundo González, vive exilado em Madri, cada vez mais isolado e com menos chances de voltar a Caracas.
Já María Corina está escondida em algum lugar da capital venezuelana, sem poder sair às ruas. O apagão informativo se aprofundou: jornalistas, blogueiros e até influencers que criticam o regime são perseguidos ou censurados. Nas últimas semanas, economistas e consultores que divulgaram dados reais sobre a economia foram presos.
Enquanto o governo anuncia um crescimento de 9,3% no PIB do primeiro trimestre de 2025, o Observatório Venezuelano de Finanças........
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