Parente de servidor do INSS ganhava R$ 1 milhão por mês
Advogado especialista em Previdência Social, é professor, autor do livro Fraude nos Fundos de Pensão e mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Quando falou à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Fraudes, o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes renegou o apelido de "Careca do INSS" e preferiu ser chamado de "empreendedor nato". Nem sempre foi assim. Antes, era caminhoneiro e chegou a ser superintendente de cooperativa.
A virada de chave começou na área previdenciária. Especificamente, quando desenvolveu habilidade de enxergar o talento de parentes de servidores e dirigentes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), passando a contratá-los a preço de ouro.
As empresas do Careca do INSS serviam para a intermediação entre sindicatos e associações com parentes de servidores públicos —estes, por coincidência, sempre ocupando posição estratégica na autarquia.
Para justificar a contratação de tanta gente, o Careca do INSS criou um pool de empresas, como a Prospect e a World Cannabis.
Foram vários os parentes de agentes estatais que tiveram seu talento reconhecido.
No caso de André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, © UOL
