Novo C 63 AMG ganha emoção em quase tudo, mas ronco não arrepia
A Mercedes-Benz deu um grande salto na nova geração do modelo conhecido como C 63 AMG, que foi lançado na Europa em 2022 e chegou ao Brasil em meados de 2024. A potência foi de 510 cv, no esportivo anterior, para nada menos que 680 cv, no atual. Já o motor, que era 4.0 V8 biturbo, ficou bem menor. É agora 2.0 turbo.
Esse propulsor, o mesmo usado pelos AMG da plataforma do Classe A (que inclui também CLA), sofreu modificações para ser o quatro-cilindros mais potente do mundo, com 476 cv. Para chegar aos 680 cv, o Classe C preparado pela divisão esportiva da Mercedes-Benz usa um motor elétrico traseiro, tornando-se um híbrido plug-in.
Com isso, a montadora consegue se adequar aos novos tempos, investindo na redução de emissão e, ao mesmo tempo, aumentando a dose de emoção ao acelerar. Já o som do motor... A marca até tentou disfarçar, mas quem é fã de um V8 roncador sabe que ela não chegou nem perto de conseguir.
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Disso, falaremos mais adiante. Antes, uma informação importante: o nome oficial do carro é Mercedes-AMG C 63 S E-Performance, e ele tem duas versões no Brasil. A "básica" sai por R$ 906.900 e a F1 Edition, por R$ 1.015.900. O conjunto motor-câmbio é o mesmo. Mudam coisas como detalhes visuais internos e externos e apêndices aerodinâmicos.
A versão testada por esta colunista foi a mais barata. Ante o Classe C convencional (que tem no Brasil as versões C 200 e C 300), o AMG traz peculiaridades no design, como para-choques exclusivos e a grade frontal conhecida como Panamericana - que, por causa de direitos de uso de nome, a montadora passou a chamar de "grade específica AMG".
Há ainda entrada de ar no capô e logotipos "Turbo E Performance" nas laterais, abaixo de entradas de ar estéticas e próximas às rodas de 20 polegadas. Os freios com discos perfurados têm pinças na cor vermelha, seis pistões na frente e dois atrás.
A traseira se destaca pela inscrição "C 63 S", na cor vermelha, de um lado, e "AMG", do outro. Há ainda quatro saídas de escape. O porta-malas tem tampa com abertura elétrica e foi prejudicado pelo sistema EV. Não apenas o motor fica na traseira, mas também a bateria. Com isso, o compartimento tem apenas 280 litros de capacidade.
Por dentro, os bancos esportivos têm grande suporte lateral e ajustes elétricos. O apoio de cabeça é integrado ao encosto, mas sem formar um elemento único. O revestimento é de couro aparente e perfurado, além de Alcântara. Esses materiais também estão no volante multifuncional........
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