25 anos de Harry Potter no Brasil: minha história com a saga de JK Rowling
Não foi uma daquelas histórias que arrebatam logo nas primeiras páginas. Não fui muito com a cara daquele moleque magricelo de óculos e cicatriz na testa que, coisa estranha, vivia dentro de um armário. O começo foi um tanto empacado. Talvez tenha até desistido em algum momento. Mas, por algum motivo, nunca abandonei completamente o livro.
Ao persistir na leitura, aos poucos mergulhei num dos universos mais marcantes não só da infância ou começo da adolescência, mas da minha trajetória como leitor. Convenhamos, uma pedra filosofal não é o artefato mais atraente para alguém de 10, 11 anos. O que havia além de uma plataforma de trem, no entanto, atraía demais.
Virei amigo de Rony e Hermione. Virei mais amigo ainda de Hagrid, o destrambelhado com quem me identificava, e de Dumbledore — sempre tive um fascínio por essa figura do sábio cheio de poder. Depois, o misterioso e leal Sirius Black surgiu para fechar a minha trinca de personagens favoritos. O protagonista, chatinho, às vezes insuportável, nunca me conquistou. Por outro lado, sonhava viver naquele mundo mágico de Hogwarts.
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