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Em tempos de perdas, aqui vai mais uma declaração de amor e amparo

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Quando você me ligou, eu estava no ônibus.
"Tô no ônibus", eu disse. "Onde?" você perguntou.
"Em São Paulo, indo pro Rio" continuei. "No ônibus, indo pegar o avião", detalhei.
"Então, vem para cá quando chegar", você falou. "A gente fica conversando, treina, come, vê uma série."

E eu fui. Mas antes, passei em casa, almocei com meu filho e tomei uma ducha. Cheguei na sua casa de calça jeans, para ver se você me liberava da malhação, mas, como dizia meu pai, você é "ruim de não".

Aliás, ele ia adorar a tua cabeça! Ele gostava de gente franca, e - assim como você - era justo, divertido e espontâneo. Naquela hora, por exemplo, em que você me mostrou uma música, e eu........

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