Meu 'esquerda caviar' favorito, Verissimo mostrou belezas da alma e da mesa
O genial (tanto quanto modesto e quieto) Luis Fernando Verissimo nos deixou no último triste sábado. Era mais do que um escritor: era um pensador, que falava pouco e baixo, mas tinha na mente uma usina de um tipo de sabedoria quase impossível de encontrar: breve e profunda, como uma cachoeira de haicais.
E quase sem falar, a não ser por escrito, transbordava um pendor humanitário tocante. Não faltam detratores (em português corrompido se chamam "haters") para apontar-lhe o dedo acusando: esquerdista, hipócrita, esquerda caviar, é fácil ser de esquerda passando temporadas inteiras em Paris etc.
Não os leio, então não incomodam. São em geral desocupados que adoram ler pessoas que odeiam (só por odiar ainda mais, seu esporte masoquista); ou gente ocupadíssima e bem remunerada, como a gangue do gabinete do ódio bolsonarista que começa a rumar para a cadeia. Fora, claro, os robôs teleguiados.
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