Trazer vinho de viagem é um B.O. e uma bênção na mesma medida
Outro dia perdi a noção do tempo assistindo a um vídeo que ensinava o melhor jeito de acondicionar os pertences em uma mala. Entre pares de brincos que são atarrachados em botões (assim ninguém solta a mão de ninguém) e bexigas que são usadas para evitar derramamento de shampoo, vi uma garrafa de vinho ser envolvida em uma fralda. Não me pareceu má ideia, afinal o enchimento (polímero poliacrilato de sódio) deve ser capaz de absorver o líquido caso a fofura da fralda não segure a onda do chacoalhar da bagagem.
Mas acondicionar uma garrafa não me parece ser exatamente o maior drama de trazer vinho como recuerdo de uma viagem hoje. O maior deles talvez seja o peso, já que cada garrafa tem em média 1,5 quilo e na classe econômica internacional costuma ser permitido trazer um volume de 23 quilos. Além disso, em voos internacionais o comum é que não se permita levar na mão qualquer garrafa que não as compradas no duty free —salvo exceções de algumas origens, como Mendoza, na Argentina.
Antes que você ache esse papo de trazer vinho na mala meio ilegal, vale lembrar que é possível fazê-lo respeitando as regras do jogo: você traz vinho para beber, não para vender; e se passar dos US$ 1 mil, você declara à alfândega. São........
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