Sua próxima uva favorita ainda é um mistério; são 12.250 opções
Jornalista especializada em vinhos, editora executiva da revista Gama e autora da newsletter Saca Essa Rolha
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Estamos vivendo uma mesmice generalizada. A cada semana surge uma nova tendência na moda e, ainda assim, nos vestimos iguais uns aos outros, seja aqui, seja em Kuala Lumpur. Lemos os mesmos livros, ouvimos as mesmas músicas, decoramos a casa do mesmo jeito (estilo escandinavo, plantas mil, alô "As Perfeições"!).
Na cozinha, a globalização dos ingredientes, o intercâmbio de chefs, a chamada "gentrificação da comida" e as redes sociais nos levam a crudos e chili oils que não acabam mais. E essa mesmice vale também para o vinho.
Pense nas últimas garrafas que você abriu. Quais uvas estavam ali? Segundo estimativas da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), das mais de 20 mil variedades identificadas e das 12.250 catalogadas, apenas dez dominam as plantações e chegam às taças com frequência. É muito provável que sua resposta à pergunta acima tenha incluído cabernet sauvignon, merlot, tempranillo, chardonnay, syrah, sauvignon blanc e pinot noir, uvas que ficaram mais conhecidas porque fizeram grandes vinhos em seus lugares de origem e, com boa capacidade de adaptação, foram levadas a outros cantos do planeta.
Mas não precisamos ficar só nelas. A quem topar o desafio, aposto que poderia passar uma década inteira sem repetir uva. Agora, como escolhê-las?
Um caminho é provar as uvas nativas de cada lugar. Itália e Portugal são dois ótimos exemplos de países que souberam valorizar seu........
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