Casa com 560 vinhos naturais é novo foco da epidemia de winebars
Às segundas-feiras, às 8h30, eu ligo meu computador e digo "bonjour". A cerimônia que abre minha semana se repete há mais de quatro anos, desde que soube que Analu Torres, professora de francês e especialista em vinhos daquele país, abriria uma nova turma. Era a alta pandemia e posso dizer que esse ritual me salvava um pouco a cada semana. E já pensou que legal dizer por aí que você faz uma aula de francês com foco em vinhos?
O que eu não esperava é que, além de melhorar gramática e ouvido, eu melhoraria tanto paladar e olfato. Isso porque a cada semestre Analu, que é uma das maiores degustadoras que conheço, promove duas provas de vinhos temáticas com rótulos das regiões e estilos que estudamos. Com ela, já provei cremosos crémants e maravilhas de Chablis, Mâconnais e Côtes-de-Beaune. Em cada uma dessas degustações, fiquei impressionada com sua capacidade de captar e transmitir o que havia na taça: cada nota que ela revelava, parecia que nos acendia; e nós, alunos, éramos capazes de encontrar mais e mais aromas, sabores, texturas. Haja vocabulário!
Na última lição, descobri que as degustações, que até agora eram feitas pelo zoom e com garrafinhas numeradas (para que provemos sempre às cegas), devem passar a ser presenciais. Analu, que fez história na comunidade do vinho natural de São Paulo por comandar o Jardim dos Vinhos Vivos, agora tem um novo espaço. Ficou sócia de Rafael Venzol, que já tem a pizzaria Tutto Pizza e o bar O Quintal, em São Bernardo do Campo, e........
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