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Silenciosos, carros elétricos encerram barulho da 'carrocracia'

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Doutor em história, é autor de 'Cowboys do Asfalto: Música Sertaneja e Modernização Brasileira' e 'Simonal: Quem Não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga'

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Vivemos numa "carrocracia", uma sociedade dominada pela ideia de que o carro é símbolo de ascensão social, mobilidade, segurança, masculinidade e até sucesso amoroso.

Já tive carro. Mas os incômodos eram maiores do que os benefícios: IPVA alto, seguro caro, necessidade de atenção constante no trânsito quando preferia relaxar, flanelinhas extorsivos, pedágios abusivos, blitz da Lei Seca, trânsito caótico e, sobretudo, o incômodo de levar o carro em mecânicos malandros. Tudo isso me fez desistir do automóvel próprio.

Mas o advento do carro elétrico me faz cogitar um dia voltar a tê-lo. Não tanto pelo justo apelo da menor poluição. Nem pela mais barata manutenção........

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