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Com atuações precisas, 'Hot Milk' é como espiar a intimidade alheia

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"Hot Milk", filme de estreia da britânica Rebecca Lenkiewicz, é um daqueles filmes em que a trama deliciosamente não segue a lógica em que, linearmente, uma sequência conduz à outra como em uma fórmula matemática. Nessa trama sobre as intrincadas dinâmicas da relação entre mãe e filha, causa e consequência não são óbvias e diretas.

E essa dissonância entre ações, desejos e comportamentos nada tem a ver com o fato de Rebecca, que também adaptou o romance de Deborah Levy para as telas, não domine a arte do roteiro. Afinal, ela foi indicada ao Bafta e assina o roteiro de grandes filmes como "She Said", "Desobediência" e o genial "Ida" (Oscar de melhor filme internacional em 2015).

Em "Hot Milk", que concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim 2025, o que Rebecca quer investigar é justamente a lógica nada coerente das relações humanas, principalmente a codependência. Na trama, que se passa no litoral da Espanha (ainda que o longa tenha sido rodado na Grécia por questões de produção), Fiona Shaw ("Killing Eve", "A Árvore da Vida") e Emma Mackey (Sex Education", "Emily, Barbie") vivem Rose e Sofia, mãe e filha.

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