Galho que nasce torto...
Nada contra o anseio de congressistas e supremos magistrados de rever os atuais termos de financiamento das campanhas eleitorais. Está ruim mesmo. A correção pretendida em 2015, quando foram proibidas as doações de empresas, não teve o efeito saneador esperado.
A coisa continuou errática e, sobretudo, desigual em relação à paridade de condições entre partidos e respectivos candidatos. Algo há, realmente, a ser revisto. Nesses nove anos, a situação piorou: concentraram-se recursos nas direções partidárias, que os distribuem como querem, dentre outras distorções.
Mas isso não ocorreu pelas razões ora alegadas: a rejeição da sociedade ao fundo eleitoral e a continuidade do uso de caixa 2. De fato, isso aconteceu, mas faltou apontar as responsabilidades. E elas são daqueles que agora propõem a revisão.
O galho nasceu torto, continua assim e, como de........
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