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Crise climática está moldando a ecologia do futuro, diz Jonathan Levine

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15.08.2024

Em 2023, a área média desmatada no Brasil foi de 5 mil hectares por dia – ou 228 hectares por hora –, segundo dados do último Relatório Anual do Desmatamento do MapBiomas. E o número alarmante não é nenhuma novidade: nos últimos cinco anos o país perdeu mais de 8 milhões de hectares de vegetação nativa, o que equivale a duas vezes a área do estado do Rio de Janeiro.

Não surpreende que toda essa devastação gere impactos no clima do país –e do mundo. É nessa seara que surgem estratégias de mitigação das mudanças climáticas, como reflorestamento e geração de bioenergia com captura de carbono da atmosfera. Jonathan Levine, ecólogo, é um dos pesquisadores que investigam essas estratégias.

Professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, Levine é especialista em identificar processos fundamentais que regulam sistemas naturais complexos. Em outras palavras, ele investiga as forças ecológicas que atuam para manter em funcionamento sistemas altamente biodiversos.

Seu grupo de pesquisa busca entender como os impactos das ações de mitigação das mudanças climáticas se relacionam com os impactos causados pelas mudanças climáticas em si. O objetivo é identificar as várias adaptações que as comunidades ecológicas -populações de diferentes espécies que ocupam o mesmo espaço- poderão desenvolver nas próximas décadas para lidar com os efeitos dessas alterações do clima.

Ou seja, ele busca entender como as mudanças climáticas alteram os comportamentos dessas comunidades. E, nesse tipo de estudo, importam menos quais são as espécies, e mais as relações entre elas. "Usamos essas informações para........

© UOL


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