Só ganha sobremesa se limpar o prato
É professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP. Também é autor de 'Bel, a Experimentadora'
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Comemos o que comemos também por emoções. Estresse, ansiedade, tristeza e frustração aumentam ou inibem nosso apetite. Durante a infância, há uma transição do chamado "comer emocional" insuficiente para o excessivo, sugerindo que fatores ambientais desempenham um papel significativo nesse comportamento.
"Coma tudo ou não terá sobremesa, hem?", "Muito bem, comeu toda a salada, agora sim você merece o sorvetinho". "Se você arrumar seu quarto, te dou um brigadeiro". "Toma aqui esse pirulito e para já com esse chilique!"
Eis alguns exemplos muito realistas de práticas coercitivas associadas à comida, frequentemente empregada pelos pais. Oferecer guloseimas como prêmio por bom comportamento ou retirar alimentos desejados como forma de punição pode funcionar no calor do momento – e quem é pai ou mãe sabe bem do que estou falando –mas os efeitos colaterais disso sobre a........