Flávio é a escolha 'sangue e solo' do bolsonarismo
Depois do conclave bolsonarista numa cela improvisada na Polícia Federal, uma calma sexta-feira de dezembro é chacoalhada por um decreto do messias da direita populista. Fumaça branca (ou verde e amarela). Habemus Flavio. Jair locuta, causa finita.
A bolsa entrou em queda livre, o dólar disparou e os caciques do centrão emitiram notas burocráticas, com dentes rangendo. Os meios políticos já comentavam o movimento há dias, nos núcleos bolsonaristas era uma perspectiva tida como a mais provável desde 2024, mas o mercado e os mais iludidos ficaram surpresos. Os idiotas da objetividade, como diria Nelson, rotularam a decisão com o maior dos xingamentos do seu repertório: "irracional!"
Os racionais, herdeiros de um iluminismo de segunda mão, nunca entenderam a raiz romântica, no sentido técnico, do movimento populista. Sua lógica traz ecos evidentes do völkisch alemão do século 19, uma revolta contra o que hoje entende-se por "globalismo".
Wálter Maierovitch
Toffoli tem dever ético de deixar caso Master
Josias de Souza
STF precisa se blindar das extravagâncias........





















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