A invasão silenciosa: Regular e controlar a imigração
O problema da imigração, em tempo de eleições, merece ser reflectido por todos. O seu volume ultrapassa já um número de tal modo elevado, que começa a surpreender muitos portugueses.
De um momento para o outro, mas sempre em crescendo, os imigrantes vêm chegando em grandes levas, espalhando-se ao longo do país. O resultado desta movimentação humana, por vezes, apresenta-se desastroso, para muitos deles e para quem os acolhe. Sem condições aceitáveis para os recebermos, vão-se amontoando aos grupos, à espera de uma possível legalização que tarda a chegar. O meio milhar de asiáticos, apanhados recentemente pela polícia em Samouco, às portas de Lisboa, em situação de ilegalidade, é um caso que a todos arrepiou, pelo seu número e situação de trabalho, às mãos de traficantes de sangue humano. Sem vida digna, amontoam-se em pequenas habitações, sem as mínimas condições.
Se dermos uma olhadela pelo Alentejo e por outras zonas do país, os imigrantes trabalhadores, empregados na agricultura e em trabalhos mal remunerados, aí vegetam, habitando casas insalubres e altamente povoadas, nomeadamente de trabalhadores sazonais asiáticos.
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