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A sensação é de não sermos mais capazes de acompanhar o mundo. Perdemo-nos entre informações contraditórias, encontramos ao acaso acontecimentos que nos chegam, confundimos nossos sentimentos sobre as coisas e nossos pensamentos parecem duvidar deles próprios. A única certeza comum é o estado de incerteza sob o qual mergulhamos. Como será o amanhã? E quanto falta para esse amanhã? Estaremos em guerra de fato ou seguiremos a fingir que, em diversos níveis, já não estamos?

A aceitação de um estado de incerteza não é algo novo. Sabemos, há muito, dos limites do nosso conhecimento, tanto sobre o que possuímos quanto sobre o acesso; das noções morais e éticas e como lidarmos com suas contradições; e, de forma mais profunda, ainda nos confrontamos com as muitas dúvidas sobre nosso sentido e propósito, alguns, pelas ideias, outros, pelas religiões. E há quem tente responder pela arte. Pode-se dizer, então, ser normal carregarmos a incerteza como parte da vida. E se você encontra-se ainda mais cercado por incertezas diversas, talvez seja a vida lhe dizendo oi.

No entanto, nessa construção, não existiam as novas tecnologias atuais. Enquanto, para nós, a incerteza pode ser uma perturbação desorientadora, para as tecnologias, diferentemente, são fundamentais, pois permitem aos algoritmos prever comportamentos,........

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