Há coisas, no mundo e na vida, que ninguém entende. Umas são sérias, como a guerra ou a destruição, outras banais, às quais não damos atenção. As empresas, por sua vez, fazem estudos, tiram métricas e medidas, fazem contas e concluem que uma grande maioria das pessoas tem um determinado comportamento.

Contudo, nós que não fazemos os estudos, olhamos o mundo e parece que, à nossa volta e à volta dos que estão à nossa volta, nada daquilo se vê. Ou encontra. Mas aceitamos a ideia de que é esse o comportamento dos outros. E porque o ser humano é naturalmente gregário, tendemos a seguir a maioria. Porque também evitamos expor uma ideia, opinião ou comportamento diferente da maioria, ficamos em silêncio, ou seguimos os outros.

É assim a história do mundo e, nunca como agora, fomos tão influenciados para seguir a maioria. Qual maioria? Onde estão? Quem são essas pessoas? Exemplo? A já famosa trend das sephora girls, crianças com rotinas de self care e skin care dignas de adulto, que circulam pelas lojas Sephora com cestinhos de compras cheios de produtos de beleza que a maior parte das adultas não pode, sequer, comprar. O fenómeno é real, existe, está documentado no TikTok, chegou às notícias e fala-se disso. Já viram alguma dessas crianças?

E as portuguese girlies, a trend que levou algumas produtoras de conteúdo ao estrelato digital quando a influencer ítalo-brasileira, residente em Portugal, Victoria........

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