E a cerca sanitária?
Agora é que isto vai aquecer. Ainda bem que o Chega é um partido de direita, porque, agora, a mesma direita (designada não radical), sempre tão condescendente e indecisa em sancionar os extremismos e manifestos neofascistas actuais, por receio de perda de eleitorado, e refém de si mesma e dos seus fantasmas, terá de conviver (o que implica a família política alargada – conservadores, sociais-democratas, democratas-cristãos, neoconservadores, neoliberais) com um partido que é, em si mesmo, uma ameaça à democracia, à seriedade e à lisura políticas.
Agora, sim, eles não vão ter medo. O estilo caceteiro, boçal e populista do Chega inundará o Parlamento e o país (“Portugal é nosso”, cantam) de indecência política e terá todo o terreno livre para a provocação e desumanidade: “Chora, Pedro”, gritam, ainda a quente. “Eles ainda não viram nada”, asseverou Ventura. Os comentadores chamam a isto........
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