O Almirante no nosso Labirinto
Se está a ler este texto é porque – para além de ter inquestionável bom gosto – a probabilidade da Rússia ser o proverbial gigante com pés de barro é elevada. E é daquele barro dos trabalhos manuais do 7.º ano, todo ressequido e cheio de rachas, com que se esculpia uma linda caneca cuja pega caía, não ao ser agarrada pela primeira vez, mas à mera menção de a agarrar pela primeira vez. Como se isto não bastasse à Rússia, o gigante portador deste distúrbio podiátrico está sempre tão ébrio que é incapaz de pôr um pé de barro à frente do outro pé de barro.
É pelo menos esse o meu palpite, após o ataque ucraniano a várias bases militares russas, que destruiu bombardeiros estratégicos com drones de loja dos brinquedos, ainda não ter tido resposta para além de imensos palpites sobre o que a Rússia fará e acontecerá. A única coisa certa, até ao momento, é que a complexidade desta operação militar ucraniana com drones faz desconfiar de apoio externo. Dos Estados Unidos? Mais provavelmente de........
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