A bola é redonda, e a nossa emergência pré-hospitalar também
Ao longo da história da saúde em Portugal, não é comum vermos a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Enfermeiros a partilhar, de forma tão clara, uma posição conjunta. Por isso, o recente entendimento público entre ambas sobre o futuro do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) merece ser destacado, valorizado e, acima de tudo, ouvido.
Num país em que o debate em torno da saúde tende a fragmentar-se, esta convergência representa um momento de lucidez institucional e de compromisso com o interesse comum.
A convergência de perspetivas entre as duas Ordens é, por si só, um facto notável. São instituições com percursos e visões distintas, que nem sempre caminharam lado a lado. Mas há momentos em que a evidência se impõe e a realidade fala mais alto. Quando o assunto é tão claro, tão inequívoco, não há espaço para divergências. O modelo português de emergência pré-hospitalar é um desses casos: está assente em bases sólidas, científicas e comprovadamente eficazes. Mudar o rumo seria como decidir jogar futebol com uma bola de rugby, mas por mais lobbies que existam, ninguém pode negar que a bola deve ser redonda.
O INEM é, desde há décadas, uma das estruturas mais sólidas e eficazes do........





















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