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A oligarquia precisa de três Venturas?

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01.11.2025

Estas eleições presidenciais são as primeiras desde 1995 em que não há, à partida, um vencedor previsível, e as segundas, na história do regime, em que poderá haver uma segunda volta. Infelizmente, nada disso tem chegado para as tornar interessantes. Porque os principais candidatos parecem ter decidido, de modo concertado, reduzi-las a uma repetição de cenas já vistas. É assim: primeiro, André Ventura faz o que os sábios do regime nos explicam ser uma “provocação”, calculada para provocar reacções histéricas e colocar-se no centro das conversas; depois, os outros candidatos reagem histericamente à “provocação” e colocam André Ventura no centro das conversas.

Como interpretar isto? A primeira hipótese é que os outros candidatos não ouvem os seus próprios sábios ou, ouvindo-os, são estúpidos. A segunda hipótese é que não é só André Ventura que está interessado em ser o tema das conversas.........

© Observador