A noite de eleições legislativas de 18 de Maio trouxe uma reconfiguração da cena política portuguesa. É necessário que os partidos, e em particular um dos partidos fundadores da democracia e claro maior derrotado da noite, o PS, retire ilações e aplique sobre si próprio as mudanças profundas necessárias que evitem o colapso enquanto, pelo interesse nacional, seja garante de estabilidade a curto e médio prazo. Para acionar tudo isso o nome que hoje deveria orientar os destinos do partido seria Sérgio Sousa Pinto.

Em análise ao acontecido no sufrágio o que vemos neste momento é um confronto entre forças pró-democracia e moderados e forças não-moderadas com orientação populista. Dentro do primeiro grupo, e provocando a vitória expressiva, é claro que a AD foi a única a conseguir afirmar um projeto em que os eleitores (deste grupo) se reviram. Também é claro que, nesta configuração atual, a força de oposição primordial passará a ser o Chega, não apenas como........

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