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As incertezas e o paradoxo destas eleições

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15.04.2025

Os portugueses estão a ser fustigados com mais esta campanha eleitoral. Os líderes partidários vão ficando exaustos com esta maratona de intervenções públicas, nomeadamente nos canais televisivos. Em vez de liderarem os respetivos partidos e tentarem fazer passar na assembleia da república as suas propostas para o país, prevê-se que passem estes dias a prepararem-se para os debates bilaterais, a que seguirá mais uma campanha de rua. Os portugueses não queriam estas eleições. Muitos ficarão em casa no dia das eleições outros votarão em branco ou anularão o boletim de voto. Há sempre os que votam no seu partido de sempre numa adesão de tipo clubística. Mas haverá muitos que votarão sem grande convicção. Não me parece existir outra interpretação para a significativa proporção de indecisos.

Faz pouco mais de um ano, escrevi aqui uma carta aberta a Pedro Nuno Santos e a Luís Montenegro. No essencial argumentei que, não havendo perspetiva de uma maioria absoluta parlamentar, fosse esta de um só partido ou duma coligação, quem perdesse as eleições deveria dar a possibilidade ao partido........

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