O programa eleitoral do PS exala totalitarismo
O programa eleitoral apresentado pelo Partido Socialista no dia 5 de abril é a materialização dos piores pesadelos de Kafka caso ele tivesse vivido sob um regime autoritário. Não se engane, as ideias anunciadas com risos por Pedro Nuno Santos são uma perspetiva preocupante caso os socialistas regressem ao poder, com consequências nefastas para o futuro. Dado que o programa consiste em 236 páginas, a incursão intelectual no programa será limitada, destacando o essencial das suas características totalitárias.
“Consagrar o princípio da representação dos trabalhadores nos conselhos de administração das empresas” (p.33) representa uma violação direta contra a propriedade privada (e inconstitucional segundo o artigo 62.º, o direito à propriedade), um ataque agravado aos empreendedores, socializando as decisões de produção sob o pretexto da “democracia económica”, prejudicando sobretudo as pequenas e médias empresas. Será que os trabalhadores terão a palavra final sobre a Tecmacal, contrária aos interesses da sua família? Com que legitimidade podem estes representantes de trabalhadores ditar os destinos de uma empresa quando não investiram capital nela? Será que as suas decisões gerarão lucro? Improvável. Tudo isso, mais a conformidade através de uma “implementação gradual” primeiro nas empresas públicas e depois nas privadas, causará uma fuga de capitais e empurrará esses “representantes dos trabalhadores” para o desemprego.
Equivale aos socialistas afirmarem “podes abrir o teu negócio, mas nós vamos perseguir-te e atormentar-te a cada oportunidade”.
No que diz respeito ao trabalho, gostaria de apontar as suas inclinações fascistas, pois a origem etimológica do fascismo está em fasci, que........
© Observador
