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Portugal precisa de reformas, não crises políticas

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27.03.2025

Com novas eleições legislativas marcadas para 18 de maio, Portugal enfrenta mais uma crise política que ameaça paralisar novamente o país. Em apenas três anos, será a terceira vez que os portugueses serão chamados às urnas para eleger um novo Parlamento e, consequentemente, um novo Governo.

Esta sucessão de eleições não é um sinal de vitalidade democrática, mas sim de instabilidade política que prejudica as pessoas e as empresas. O país precisa de reformas estruturais e de um rumo claro, não de sucessivas crises que apenas adiam decisões fundamentais.

Na educação e no ensino superior, esta instabilidade tem consequências concretas. Reformas essenciais, que finalmente começavam a ser discutidas, voltam agora a ficar em suspenso, comprometendo o progresso de um país que não pode continuar a adiar o seu desenvolvimento.

Portugal continua a adiar a modernização do seu sistema educativo. A Lei de Bases do Sistema Educativo mantém-se anacrónica e incapaz de responder às exigências do século XXI. Em vez de garantirmos um ensino focado no........

© Observador