A pessoa que enfrenta a doença é mais que a doença
Desde sempre que a medicina tem sido reativa. É aqui que residem as suas raízes, o que significa estar à espera que o inimigo, em forma de uma qualquer doença ou sintoma, se manifeste, para então começar a combatê-lo, numa quase corrida contra o tempo. Hoje, o paradigma mudou e cada vez mais se procuram antecipar os movimentos deste inimigo. A medicina deixou de ser reativa para se tornar proativa, para se antecipar às ameaças à nossa saúde, sempre impulsionada por uma sociedade cada vez mais consciente da importância do seu bem-estar e da sua qualidade de vida.
As prioridades mudaram. A ideia simplista de “tratar a doença” foi abandonada e substituída por um olhar mais profundo para o indivíduo, que passou a ser visto como um todo. Aliás, é a própria definição da Organização Mundial de Saúde que o exige, quando define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença........
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