Este não é um artigo anti-imigração. É um artigo realista.

Nos últimos anos a Europa tem enfrentado desafios crescentes relacionados com a imigração. O fluxo contínuo de migrantes vindos do Médio Oriente, do Norte de África e do subcontinente indiano tem gerado debates acesos sobre integração, identidade nacional e coesão social.

Países como o Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e Suécia, que adotaram diferentes modelos de acolhimento, veem-se agora forçados a reavaliar as suas políticas. A questão que se coloca já não é apenas quantos imigrantes um país pode receber, mas como garantir que aqueles que chegam se integrem plenamente na sociedade de acolhimento.

A Europa seguiu, ao longo das últimas décadas, três modelos principais de integração: o assimilacionismo francês, que exige dos imigrantes a adoção dos valores e cultura locais; o multiculturalismo alemão e britânico, que permite a coexistência de diferentes culturas dentro do mesmo território; e o modelo escandinavo, baseado num forte Estado de bem-estar que facilita a inserção económica e social dos recém-chegados. Nenhum destes modelos se revelou totalmente eficaz.

O Reino Unido e a Alemanha lidam com comunidades paralelas onde muitos imigrantes mantêm práticas culturais incompatíveis com os valores ocidentais como por exemplo a aplicação regional da lei Sharia. A França enfrenta tensões sociais resultantes........

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