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A Federação Europeia é uma anedota

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08.03.2025

A União Europeia, tal como a conhecemos hoje, é um monstro burocrático que traiu a sua razão de ser original. Criada para garantir prosperidade económica e evitar novos conflitos no continente, degenerou numa entidade centralizadora, obcecada por legislar desde a composição do azeite até ao formato das tampas das garrafas.

A verdade, por mais que doa aos federalistas, é simples: uma Europa politicamente unida é impossível. O ego dos seus países e as suas diferenças culturais são intransponíveis. Temos simplesmente, demasiada história. Em vez de insistir num projeto falhado, a Europa deve dar dois passos atrás e regressar às suas bases: economia e defesa comum, nada mais.

Desde a queda do Império Romano, qualquer tentativa de unir a Europa resultou em guerra e destruição. Carlos Magno tentou, Napoleão tentou, Hitler tentou, a União Soviética tentou. Todos falharam. O continente nunca teve – nem tem – uma identidade única. Cada nação tem a sua história, a sua cultura, os seus interesses e, acima de tudo, o seu orgulho quase tribal.

No século XX, a ideia de uma Europa unida renasceu como um projeto pragmático: a Comunidade Económica Europeia (CEE) que, fundada em 1957, tinha um único objetivo – facilitar o comércio e garantir estabilidade económica. A fórmula funcionou.

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Porém, o Tratado........

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