Luís Montenegro tem uma estrelinha. Mesmo quando as coisas não lhe correm particularmente bem, há sempre alguém que consegue fazer pior. O país político já mal se lembra do CEO do SNS que tinha o dom da ubiquidade e está quase a esquecer o secretário de Estado que tinha o sonho de ser CEO. A Saúde não melhora, a Habitação não desponta, a Escola mal ensina e, mesmo assim, Montenegro parece ser uma ilha de estabilidade e de esperança num mar particularmente estranho. É obra.

O Chega, o campeão da luta contra a “bandidagem”, ainda anda a desfazer as malas roubadas pelo deputado Arruda. A IL, o bastião do “liberalismo em toda a linha”, descobriu uma paixão juvenil por motosserras argentinas, que, se for consumada, devolverá o partido à fase da adolescência e o tornará inelegível para qualquer solução séria de poder. O Bloco de Esquerda, o garante da defesa dos direitos dos trabalhadores e da luta contra os especuladores, despede lactantes e embrulha-se (outra vez) com o alojamento local. O PCP, se estivesse vivo e de boa saúde,........

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