Não é por falta de aviso
O número de André Ventura (precedido e prosseguido por Rita Matias) dispensa grandes qualificações. Ou melhor, não dispensa, mas pode ser resumido a uma ideia que alguns partidários do Chega tanto apreciam: usar crianças para fazer política é mesmo uma enorme falta de vergonha. Infelizmente, a experiência diz-nos que não será o último ato semelhante — a tendência é só piorar.
Não vale a pena falar da IL, que costumava ser um partido defensor das liberdades (“liberal em toda linha”, juravam eles), mas que estará algures em parte incerta à procura da motosserra mágica. O que impressionou de facto naquele debate parlamentar foi a passividade com que a bancada do PSD encarou aquele número do Chega, chegando a sugerir que era a indignação das bancadas à esquerda que insuflava Ventura.
Em muitos casos, os........
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