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Marcelo Rebelo de Sousa, o “levezinho”

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15.06.2025

Segundo parece, Mark Twain terá dito um dia que “é difícil fazer previsões, especialmente sobre o futuro”. Temos de reconhecer: de facto, é. Por isso, políticos no mundo inteiro preferem dedicar todas as suas inesgotáveis energias a fazer previsões sobre o passado, uma atividade reconhecidamente com maior probabilidade de sucesso. Em Portugal, o mais recente praticante desta modalidade é Marcelo Rebelo de Sousa. No discurso de tomada de posse do novo governo, o Presidente da República assegurou-nos, jurando por todos os santinhos, que tinha sido o nosso Nostradamus: em 2017, previra o que aí vinha, para incompreensão dos portugueses em geral e para galhofa de um português em particular, António Costa, que na altura descreveu o discurso marcelista como “pintura abstrata”.

Eu não sei o que é que Marcelo Rebelo de Sousa acha que previu. Sei o que efetivamente temos hoje: o Presidente da República deixa o cargo com o........

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