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A TAP e o cadastro irredimível do PS

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14.07.2025

Na passada quinta-feira, o Primeiro Ministro anunciou que a privatização da TAP ficará limitada a uma participação minoritária. Ao que parece, o governo até preferia privatizar a totalidade do capital da companhia aérea, de resto a única solução compatível com os princípios da sensatez prática e os mínimos da decência política. Mas o PS e o Chega, uns por desespero ideológico, outros por patrioteirismo bacoco, recusam consentir tamanho atentado, respectivamente, à igualdade moral de todos os seres humanos e à soberania nacional. De ambos os partidos podemos dizer que vergonha não têm nenhuma. O Chega porque compensa a ausência de estratégia económica com um oportunismo que desconhece limites. O PS por se ter comportado desde 2011 como uma seita mentirosa e demagógica, com todos os truques que a desonestidade sabe ensinar.

Contudo, hoje é preciso atribuir ao partido com responsabilidades concretas neste domínio a medalha dos cadastrados. De facto, ao PS não restou nem uma migalha de compostura, seriedade, verticalidade – desde que propôs e logo abortou o primeiro processo de privatização ainda no início do governo Sócrates; desde que arruinou a empresa irreversivelmente com a chamada “operação Brasil”; desde que inscreveu a privatização definitiva no acordo com a troika em Abril de 2011 – até às indecentes campanhas de desinformação e de sabotagem........

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