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A União Europeia refém dos seus próprios erros

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09.02.2025

Tem sido penoso ver o espetáculo de uma União Europeia (UE) atordoada pela chegada de Trump ao poder. Para além de oscilar entre a ansiedade e a submissão servil ao novo mestre, a UE cambaleia implacavelmente entre os erros que impôs a si mesma e os lobbies autorreferenciais, absolutamente imune aos interesses dos cidadãos europeus.

Vejamos o caso apelidado de “Timmermans gate”, um escândalo que desde há dias ocupa as principais manchetes da imprensa internacional, mas que por cá passou praticamente ao lado, depois de ter aparecido no final de Janeiro no jornal holandês De Telegraaf .

Segundo De Telegraaf, durante o mandato de Frans Timmermans como vice-presidente responsável pelo Acordo Verde, a Comissão Europeia financiou actividades de lobby, através de contratos secretos para promover as propostas legislativas para a transição energética e os interesses da própria Comissão Europeia.

Não, não se trata de subvenções atribuídas a organizações não governamentais que promovem políticas de sustentabilidade e de protecção da natureza ao abrigo do Programa Life, através de projectos que visam aumentar a sensibilização do público para as questões ambientais, nem tampouco empresas que exercem actividades de lobbying, com o objectivo de tentar influenciar as decisões políticas da UE, a favor dos interesses que representam, mas de fundos atribuídos a grupos de activistas, para propagar o alarmismo climático.

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“Durante anos – relata o Telegraaf – a Comissão Europeia subsidiou, por meio do programa Life, uma rede de lobbies ambientais para fazer........

© Observador