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A CONFAP recuou e quer a agenda identitária

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16.02.2025

Foi como muita estranheza que li a tomada de posição da CONFAP [Confederação Nacional das Associações de Pais] relativamente à recomendação ao Governo (PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 658/XVI/1.ª do PSD e Projeto de resolução n.º 653/VXI/1ª do CDS) para que se recolha e retire de circulação o Guia “O Direito a Ser nas Escolas”.

Será que a presidente da CONFAP se esqueceu do que disse à comunicação social quando o Presidente da República vetou a lei sobre autodeterminação de género nas escolas, que, meses antes de ser votada e aprovada pela maioria socialista, tinha sido vertida no Guia e enviada para as escolas? Ela declarou:

«Neste momento, sentimos que de facto fomos ouvidos. Inicialmente não tínhamos sido considerados na aprovação nem na redação da lei e, agora, vemos a oportunidade de sermos envolvidos para que uma lei no futuro possa corresponder e possa servir a comunidade educativa, especialmente as nossas crianças e jovens».

O que terá levado Mariana Carvalho a mudar de ideias? Ela, que, em Janeiro de 2024, «não escondia a satisfação depois de o Presidente da República ter devolvido o diploma ao Parlamento»?

Será que a CONFAP não leu o PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 658/XVI/1.ª e os motivos invocados – e devidamente provados – para que se recomende ao Governo que recolha e retire de circulação o Guia “O Direito a Ser nas Escolas”?

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Se leu, o que a motivou a ignorar «a gravidade de um conjunto significativo de aspectos que, dada a sua importância, não podiam, nem podem, ser desconsiderados»?

A CONFAP percebeu que o guia viola uma deliberação do Tribunal Constitucional e que a sua introdução nas escolas foi um exercício flagrante de........

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