Portagens? Claro que não
Não nos vamos ocupar excessivamente dos números, apesar de passarmos por eles para rejeitar a impressão demagógica. Quase nada do que se tem dito sobre a cobrança de portagens nas auto-estradas examina o assunto com seriedade ou algum sentido político. À superfície, que é por onde anda o pensamento do governo da República, a isenção do pagamento de portagens em dois troços das auto-estradas portuguesas, aprovada pelo Chega e pelo PS, parece um gesto de irresponsabilidade orçamental. O custo estimado, em compensações à concessionária Brisa por alterações contratuais, aproxima-se de 24 milhões de euros. Convém estarmos atentos à maneira como vão ser discutidas no Parlamento as fantasias de um TGV, um novo aeroporto, e uma nova travessia do Tejo; não quero acreditar que o governo de Luís Montenegro, quando as anunciou, planeava fazer essas obras com o dinheirinho das portagens. Ou o governo pensava que podia dispensar o PS e o Chega, para se manter puríssimo, mas esperava que a oposição respeitasse a sacrossanta demagogia do governo? Não faço questão de insistir, mas parece que quem manda em Portugal não compreende para que serve uma maioria.
Toda a........





















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