Pelos Estudantes, hoje e no futuro.
Este dia serve para muito bem parecer por parte de instituições de ensino, de professores e de academias, os dias internacionais não podem representar um alívio de consciência relativamente a causas e grupos que são muitas vezes esquecidos diariamente. Temo que este dia 24 seja um pouco isso. Pela positiva, pode representar uma oportunidade para refletir o papel do estudante, do aluno, na sociedade atual e na sociedade que queremos construir para o futuro.
Compreendendo o radicalismo aparente da frase, fruto do seu contexto. Durante o Maio de 68, os estudantes resolveram “dar um murro” em várias mesas e gabinetes. Acho que a frase pode continua relevante: “Escravo estoico, o estudante julga-se tanto mais livre quanto o tolhem todas as grilhetas da autoridade. Tal como a sua nova família, a Universidade, ele supõe-se o mais livre dos seres sociais, quando, pelo contrário, depende direta e conjuntamente dos dois mais poderosos sistemas de autoridade social: a família e o Estado. O estudante é o filho bem-comportado e reconhecido destes dois sistemas.”
Esta realidade de autoridade social é relevante para entender a participação política dos estudantes, a postura com que encaram as instituições que frequentam, o desinteresse que mostram pelo facto de estarem muito sub-representados nos organismos de gestão das escolas e das universidades, alguma apatia perante as eleições de qualquer tipo e a falta de critica científica do conhecimento que percorre o seu dia a dia, várias horas por semana.
Não faltando estudos, artigos e denuncias dos vários problemas, prefiro tentar apresentar........
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