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A teoria de género

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O objetivo deste artigo é contribuir para despertar (em inglês, ‘woke’) do sono a que nos levou o ‘wokismo’ (a vertigem anestesiante que nos tem feito aceitar o que qualquer olhar sensato repudiaria, com naturalidade…). Dispomo-nos a contribuir para que se faça o ‘woke’ do ‘woke’… Disseram-nos que o woke era um ‘despertar’, mas ele é, afinal, um tremendo entorpecer, um anestesiar coletivo… Vale a pena ler, a este propósito, os alertas de Jean-François Braunstein, no seu ‘a religião woke’ e Gabriele Kuby, em ‘a geração abandonada’, ambos já traduzidos em português. (Curiosamente, ao ler-se este filósofo francês ou esta socióloga alemã, reencontramos descritas exatamente as mesmas ‘ondas’ que encontramos em Portugal. Mudança da identidade nos registos, a problemática das casas de banho, o endoutrinamento na teoria de género desde o pré-escolar, etc., têm, entre nós, os seus testa-de-ferro, mas a agenda é bem conduzida, lá fora e cá dentro…)

Vivemos tempos estranhos. Todos nos amordaçamos por medo de um ‘grande irmão’ que nos diz que devemos aceitar o que já todos aceitam. E, sob a capa de que todos aceitam o que todos já aceitam, rendemo-nos como se fôssemos o último dos humanos a ainda pensar assim.

Até que, um dia, despertamos do torpor e descobrimos que todos viam, mas ninguém queria ver.

A teoria de género, na qual assenta um dos pilares do wokismo (outros pilares poderíamos identificar, mas, neste artigo, centrar-nos-emos no impacto desta teoria de género…), quis convencer-nos de que somos nós que nos definimos em termos de género sexual. Como tantas vezes nos querem dizer, pretendem dizer-nos que não somos o que recebemos, mas apenas o que nos fazemos. É por isso que insistem em afirmar que alguém se sente distinto do ‘sexo atribuído à nascença’, como se alguém viesse sem identificação sexual e esta fosse definida nesse momento do nascer.

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Se não fosse o seu impacto societário (não há........

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