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“Sou jovem, culto e desportista”

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09.06.2025

A cultura talvez devesse ser um teto sob o qual todos nascemos, um teto que se torna alto sobre as nossas cabeças, um teto que se agiganta, que se afasta de nós, que se torna complexo, que nos faz não ter medo da nossa própria insignificância. É que a cultura, quando é grande, não alimenta egos, alimenta consciências; não engrandece os Homens nem os enche de poder, mas dá poder aos pensamentos dos Homens. A cultura tem obras feitas e provas de vida terrena, mas a cultura é profundamente imaterial e vive para além do palpável.

A cultura é, talvez como nenhuma outra coisa, a marca de um país, porque é, sem dúvida, uma marca, o selo mais bem impresso que os Homens deixam na Humanidade quando se vão. Pela associação de palavras, jogo tão característico da espécie, podemos lá chegar. Paris? Louvre, Mona Lisa. Itália? Leonardo, Capela Sistina, Miguel Ângelo. Nova Iorque? Moma, Guggenheim, Broadway, Woody Allen. Inglaterra?........

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