Donald Trump é humano1. É natural que seja bom nalgumas coisas, menos bom noutras. É possível que na presidência2 consiga excelentes resultados nalgumas áreas, mas que a sua ação se venha a revelar catastrófica noutras. No entanto, será bom recordar aos seus inúmeros adoradores as palavras do profeta: “Assim fala o Senhor: Maldito o homem que confia nos homens, que põe a sua força na humanidade mortal, mas cujo o coração se afasta do Senhor.” (Jeremias 17, 5) Aos seus detratores sugere-se que acompanhem Sua Santidade quando diz: “quem sou eu para o julgar?”

Mas, mesmo sem fazer julgamentos3 sobre a sua pessoa, algo que múltiplos juízes e procuradores isentos4 já fizeram com um visível sucesso5,6, podemos tentar fazer uma avaliação precoce do seu impacto pessoal na sociedade e de algumas das suas políticas nas nossas vidas.

Para começar, se há algo em que Trump é realmente muito bom, o melhor do mundo, superior até a Ronald Reagan ou Margaret Tatcher, é na sua capacidade natural para causar crises histéricas, frenesins apopléticos e alucinações apocalípticas naquelas pessoas que nos dá prazer & alegra7 ver irritadas, desvairadas, completamente passadas: ativistas de todos os tipos, jornalistas de todos os géneros, moralistas da amoralidade, gestores anticapitalistas de fundos de capital, sindicalistas com salários milionários e seres afins. Embora ainda estejamos muito cedo no seu mandato, uma avaliação tentativa é que este hit supera e mais que compensará todos os seus possíveis misses8.

Mas Trump tem mais hits. Outro tem sido a sua atividade revolucionária9, que verdadeiramente alegra o coração de todo o leninista sincero. As suas iniciativas como presidente tem-se desenvolvido em múltiplas áreas, a uma velocidade........

© Observador