A coerência é muito importante. É fundamental no raciocínio1 lógico, na investigação científica, na gestão empresarial, na administração da coisa pública, na política económica e na prática & pregação religiosa. E não faria mal nenhum se fosse possível tê-la no discurso2 político3. Coerência é a capacidade de nos convencer que várias ações ou discursos contraditórios se encaixam perfeita & harmoniosamente num todo consistente. Entre outras razões, a coerência é importante para estabelecer confiança, a base de qualquer relação saudável e estável.

Um excelente exemplo de coerência é-nos dado pela política internacional do cessante presidente americano. Esta, a acreditar nos seus statements, tem sido baseada no fortalecimento das relações com países “like-minded” como, entre outros, o Japão, mediante “um compromisso partilhado de trabalhar com parceiros que partilham os mesmos ideais e instituições multilaterais para enfrentar desafios comuns e garantir um mundo livre, aberto, conectado, resiliente e seguro”, através do “aprofundamento de laços de defesa e segurança, expansão da cooperação económica e do aumento da colaboração digital e tecnológica.”

Exemplos de como o sr. presidente levou à prática estes bonitos princípios de cooperação com nações aliadas? Um deles foi o seu bloqueio à aquisição da U.S. Steel pela Nippon Steel. Esta compra tinha sido amigavelmente acordada entre ambas as administrações, apoiada pela maioria não só dos acionistas, mas também dos

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