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É possível acabar com o trabalho remoto?

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22.02.2025

Nos últimos tempos a Dell, fabricante de hardware, e a JPMorgan Chase, um dos maiores bancos americanos e globais, decretaram a volta ao escritório, começando a colocar um ponto final no trabalho remoto. Juntaram-se, desta forma, a uma lista crescente que inclui AT&T, Amazon e até o governo dos EUA, onde Elon Musk — que designou o trabalho remoto de “moralmente errado”, e os seus apoiantes de pessoas “desconectadas da realidade” — tem feito de tudo para liderar a mudança. As várias lideranças vão colocando a sua tónica, e sublinhando-a, i.e., que o regresso ao presencial aumenta a produtividade e cria cultura de empresa e muito mais inovação. Os colaboradores destas e de outras empresas olham para estas chamadas massivas ao presencial como uma forma de reduzir salários e de conseguir demissões em massa.

É evidente que o movimento remoto dificilmente irá ser revertido. Seria muito difícil voltar às origens depois do que vários estudos vão trazendo como positivo relativo a esse trabalho remoto. Haja forma de avaliar e fazer participar os colaboradores de maneiras diferentes. Tudo evolui. Já o remoto total, um extremo, esse poderá ter tendência a reduzir drasticamente, e nem mesmo campanhas publicitárias como o da........

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