Terrorismo, antissemitismo e Bloco de Esquerda
Nas próximas eleições legislativas, Shahd Wadi é candidata a deputada ao Parlamento português pelo Bloco de Esquerda.
A retórica e a praxis fazem o BE parecer um partido antissemita. De facto, tem passado os últimos meses a dinamizar manifestações e eventos onde algumas dezenas de activistas e jovens estudantes doutrinados na propaganda antissemita, envergando orgulhosamente o seu keffieh da moda das intifadas, berram slogans que manifestamente não entendem e aplaudem explicita e implicitamente o Hamas e as suas acções terroristas.
As líderes do BE declamam com ar satisfeito o requisitório de slogans habituais sobre o “genocídio”, o “apartheid”, a “resistência” e os judeus de um modo geral, não porque estejam preocupadas com o presente ou o futuro dos palestinianos, mas porque parece particularmente profundo o velho ódio antissemita que os tempos parecem mais uma vez renovar. E isso explica por que razão, quando esses mesmos palestinianos e outros árabes são mortos aos milhares em locais onde não há judeus para culpar, o silêncio seja ensurdecedor e muito parecido com um longo assobio para o ar.
Shahad Wadi é formada em “Estudos Feministas” pela Universidade de Coimbra, orientada por esquerdistas radicais do Centro de Estudos Sociais, aquela Escola de Frankfurt à portuguesa onde, sob a égide do bloquista, e ex-santo do altar, Boaventura Sousa Santos, campeou o assédio sexual.
Wadi intitula-se activista pelos direitos palestinianos, mas até onde a vista alcança, é-o muito mais dos jihadistas do que dos palestinianos reais, reprimidos, assassinados,........
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