O debate da Moção de Confiança deixou bem claro que o Governo tinha um teatro bem montado para uma eventual saída gloriosa do filme de terror que Luís Montenegro trouxe ao país; pena que ninguém comprou o bilhete.

Foi desprestigiante aquilo a que se assistiu na Assembleia da República: um Primeiro-Ministro em fuga do escrutínio, que decidiu pelo caminho da Crise Política e das Eleições, sem antes tentar confundir tudo e todos. O Debate da Moção de Confiança foi entendida por diversos membros do Governo como mais uma oportunidade de fazer propaganda ao pouco ou nada que têm feito, misturando uma tentativa de desviar responsabilidades, que são exclusivamente imputáveis a Luís Montenegro, jogando com o país e com os portugueses da forma mais maquiavélica possível para desesperadamente tentar uma sobrevivência política.

A estratégia começou a descair quando Pedro Duarte, Ministro dos Assuntos Parlamentares, se achou no direito de propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito com a duração de, pasme-se, 15 dias.

Alguém acredita que 15 dias são suficientes para o apuramento da verdade? É uma........

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