A Nova Síria
Após meio século de dominação do partido Baath, marcado pelo nacionalismo árabe autocrático, pelas guerras e repressão que o regime impôs à população síria, foi difícil não respirar de alívio com a queda da dinastia Assad. No entanto, o vazio de poder que se seguiu foi recebido com compreensível cautela pela comunidade internacional. A história do Médio Oriente, desde a Revolução Iraniana até à Primavera Árabe, ensina-nos que o que sucede a algo mau pode ser muito pior.
Por isso, surpreendeu o anúncio, feito por Donald Trump em Riade, do levantamento das sanções económicas ao Estado sírio. Não tanto pelo conteúdo, mas pelo timing e, sobretudo, pela aparente ausência de contrapartidas públicas. Pouco depois, a União Europeia seguiu o exemplo, suspendendo medidas restritivas sobre setores-chave como a energia e os transportes.
O racional por detrás desta mudança tem a sua lógica. Após mais de uma década de guerra civil, a Síria precisa urgentemente de ser reanimada. Cerca de 90% da população vive abaixo do limiar da pobreza. Grande parte dos principais centros urbanos, desde Alepo a Homs, encontra-se em ruínas, incluindo infraestruturas........





















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